A epidemiologia
A epidemiologia

Três décadas após o aparecimento do VIH, o balanço é trágico: o número de pessoas que vivem com o VIH subiu de 8 milhões em 1990 para 34 milhões em 2010, metade das quais são mulheres (17 milhões) e 10% (3,4 milhões), jovens com menos de 15 anos. Em 2010 estima-se que tenham ocorrido 2,7 milhões de novas infeções pelo VIH e tenha havido 1,8 milhões de mortes devido à infeção.

Embora a infeção pelo VIH e a SIDA se encontrem em qualquer parte do mundo, algumas áreas são mais afetadas que outras. A região mais afetada, com cerca de 68% dos casos, é a África Subsariana, onde, em alguns países, mais do que um em cada cinco adultos estão infetados pelo VIH. A epidemia está a espalhar-se muito rapidamente na Europa Oriental e na Ásia Central onde o número de pessoas que vivem com a infeção mais que triplicou entre 2000 e 2010, devido a políticas de droga punitivas, discriminação e acesso insuficiente a medicamentos e tratamento.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que a região registou 170.000 novas infeções de VIH no ano de 2010. As novas infeções na região sofreram um aumento de 22% desde 2005 e não mostram quaisquer sinais de abrandar. O uso de drogas injetáveis é responsável por 70% dos novos casos.

A Rússia e a Ucrânia são amplamente reconhecidas como o epicentro da epidemia. A terapêutica de substituição opiácea (TSO), um tratamento padrão fornecido aos consumidores de heroína em muitas partes do mundo, é ilegal na Rússia.

Apesar de a TSO e os programas de troca de agulhas terem apoio ostensivo do governo na Ucrânia, “A intimidação física e de outras naturezas em torno dos utilizadores de drogas é uma prática de rotina da polícia”, declarou um porta-voz da Aliança Internacional HIV/SIDA residente no país. Além disso, o grupo relata que a recusa ao tratamento antiretrovírico a utilizadores de droga infetados é um “problema comum.”

“Na maior parte dos países pós-Soviéticos, onde o VIH continua concentrado entre os utilizadores de drogas injetáveis, a existência de políticas punitivas e severas em relação ao seu uso e a discriminação nos locais que prestam cuidados de saúde perpetuam uma resposta à SIDA deficiente”, notou Daniel Wolfe, diretor do Programa Internacional de Desenvolvimento de Redução de Danos da Fundação Sociedade Aberta.

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